O registro de medicamentos genéricos é de competência da Anvisa
Os medicamentos genéricos têm as mesmas características e produzem no organismo os mesmos efeitos que um medicamento de marca, mas não têm nome comercial e são vendidos pelo princípio ativo (substância que produz os efeitos terapêuticos).
Os medicamentos genéricos passam por rigorosos testes de qualidade antes de terem seu registro e comercialização autorizados, por isso, têm a mesma qualidade que o medicamento de referência e vão produzir no organismo os mesmos efeitos.
Entretanto, são mais baratos por serem cópias de medicamentos já conhecidos e não precisam de investimento em pesquisa para o seu desenvolvimento.
O registro de medicamentos genéricos é de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Conforme as filas de petições de registro na agência, a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos de Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos) conta que existem mais de 20 casos de registros para a área de genéricos em andamento, para serem aprovados em 2023. “Ainda, podemos afirmar que a Anvisa vem trabalhando arduamente para aprovar o registro no menor tempo possível. Para este ano, acreditamos que o genérico continuará cumprindo o seu papel em proporcionar o acesso da população a um tratamento seguro, eficaz e de qualidade por um preço mais acessível. Os genéricos, já são por lei, 35% mais baratos do que os medicamentos de referência, mas, na prática, os descontos podem chegar a 60%. A economia gerada pelos genéricos para a população, desde que começaram a ser comercializados, foi de R$241 bilhões. Além disso, segundo pesquisa da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), 86,2% dos consumidores de farmácia entrevistados consideram os genéricos com alta confiabilidade, o que comprova que o consumidor entende a importância e o valor desses medicamentos”, conta o presidente-executivo da PróGenéricos,Thiago Meirelles.
Na hora de realizar o atendimento do paciente, o farmacêutico é o único profissional capacitado para realizar a intercambialidade de medicamentos de maneira segura dentro das drogarias ou farmácias, segundo a Anvisa. “A orientação deve ser feita observando as diretrizes da atenção farmacêutica e mediante demanda do paciente, visando sempre um tratamento eficaz, seguro e de qualidade. O profissional deve selecionar o medicamento genérico adequado, baseado na prescrição do medicamento de referência”, orienta Meirelles.
Fonte: Guia da Farmácia