Alta na inflação de produtos farmacêuticos (abril, 2021) é consequência direta da Pandemia.
No quarto mês desse turbulento ano de 2021, os produtos relativos ao uso farmacêutico sofreram um aumento de preços significativo, registrando uma alta de 2,69% (Poder360).
Os preços que mais subiram foram os dos antibióticos, com uma alta de 5,2%. Logo após, seguem os remédios focados no combate de infecções, como os antialérgicos e os broncodilatadores, com um crescimento de 4,03% em seus valores comerciais.
Especialistas afirmam que o aumento é uma consequência direta dos impactos causados pela Pandemia de COVID-19 no trabalho industrial, dando destaque à diminuição da produção dos medicamentos pela falta de insumos, advinda da paralisação da produção das matérias primas que compõem os mesmos; e também ao congelamento dos preços realizado em 2020, gerando um represamento para os mesmos no ano subsequente (Poder360).
O crescimento dos preços afeta, segundo Sergio Silveira, professor de economia da UniCEUB (Centro Universitário de Brasília), principalmente aqueles que possuem uma baixa renda e dependem do uso contínuo desses medicamentos, porque os mesmos vão precisar reduzir seu orçamento organizado para outros fins para poderem realizar a compra dos mesmos remédios.
Fonte: Poder 360